terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Sabe a que distância lateral se deve manter de uma bicicleta na estrada?

Sabe a que distância lateral se deve manter de uma bicicleta na estrada?


Sabe a que distância lateral se deve manter de uma bicicleta quando está ao volante de um automóvel? Para evitar correr riscos desnecessários, a Guarda Nacional Republicana (GNR) recorreu ao Facebook para lhe explicar o que deve saber sobre este tema. 1,5 metros é a medida chave. 

"Respeite a distância de segurança, em cima da bicicleta vai uma vida! Mantenha uma distância lateral de pelo menos 1,5 metros, para evitar acidentes", escreve a força de segurança na rede social.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

O grande enigma da física: Por que os gatos caem sempre de pé?

O grande enigma da física: Por que os gatos caem sempre de pé?

Como os gatos conseguem cair sempre em pé? Trata-se de um quebra-cabeças que deveria ser fácil de resolver, mas a verdade é que o enigma confunde os cientistas há séculos e só recentemente foi resolvido.

Otalento inato dos bichanos de cair sempre de pé deve-se a um senso de equilíbrio único, que lhes permite movimentar-se rapidamente e girar o corpo para aterrar sobre as quatro patas, avança a publicação Super Interessante.


Leia Também: Gatos têm expressões faciais, você é que não consegue decifrá-las

De modo a conseguir executar o impressionante ato, o gato recorre à grande sensibilidade dos recetores vestibulares que são parte integrante da estrutura denominada de labirinto, localizada no interior do ouvido e que é responsável pelo equilíbrio, revela a publicação.

Segundo a ciência, quando o bichano está numa posição pouco confortável, essa região é pressionada, emitindo um sinal de alerta. Mensagem essa que juntamente com aquilo que é visualizado pelo felino emite uma mensagem para o cérebro, que por sua vez sinaliza os músculos para agirem.

Consequentemente, e como explica a Super Interessante, os músculos operam vários de movimentos instintivos, que fazem com que o corpo do animal recupere o equilíbrio. “O primeiro movimento é a rotação da cabeça na direção da posição correta, seguida da rotação da porção superior do corpo. Por fim, há a rotação da parte inferior”, afirmou o veterinário Gelson Genaro, especialista em felinos, àquela publicação.

Afinal, por que miam os gatos?

Afinal, por que miam os gatos?

Será o miar dos gatos semelhante ao latido dos cães quando querem a nossa atenção ou porque vêem algo lá fora? Ou é uma linguagem secreta para gatos que os humanos ainda não descobriram?

Amaioria dos gatos mia. Alguns, parece que querem conversar consigo, outros só se manifestam quando querem comida.


Será o miar dos gatos semelhante ao latido dos cães quando querem a nossa atenção ou porque vêem algo lá fora? Ou é uma linguagem secreta para gatos que os humanos ainda não descobriram?

"Miar não é apenas um simples som, é realmente um método de comunicação", diz Mikel Delgado, especialista em comportamento de gatos, à Reader's Digest. O seu animal pode estar a tentar comunicar consigo para dizer que está com fome, que quer atenção, que está entediado ou pode estar apenas a dizer olá.

Portanto, a resposta para a pergunta 'por que miam os gatos?' é bastante vasta. Quanto melhor conhecer o seu gato, mais rapidamente entenderá o que ele quer de si.

Os gatos miam para conversar com humanos?

"Na verdade, os gatos não miam muito para comunicar entre si, mas principalmente para comunicar com os humanos", diz Delgado. Na verdade, os gatos-mãe comunicam com os seus filhotes para que estes não se percam e os gatinhos miarão para as suas mães quando estiverem com fome. Mas, quando crescem, já não comunicam através do miar. Segundo o especialista, trata-se de um som semelhante, mas não igual.


Os gatos gostam de dormir em cima dos donos. Mas porquê?

Os gatos gostam de dormir em cima dos donos. Mas porquê?

Se tem um gato, sabe do que estamos a falar.


Os gatos são animais temperamentais e são capazes de ignorar os donos durante um dia inteiro. Mas, então, por que gostam tanto de se aconchegar durante a noite? Existem algumas razões pelas quais os gatos adoram dormir com os donos. A Reader's Digest falou com especialistas para tentar perceber o fenómeno.


Procuram segurança

Os gatos estão sempre prontos para atacar ou para se defender, portanto, mesmo com sono, os gatos estão também em alerta máximo por quaisquer ruídos ou cheiros. No entanto, dormir é o estado mais vulnerável, o que faz com que procurem uma proteção extra junto do dono.

Procuram calor

Os gatos gostam de absorver o máximo de calor possível, o que inclui a sua temperatura corporal.

Estão a marcar o território

Os gatos gostam de reivindicar o seu território marcando-o com o seu cheiro. Quando dormem em cima de si, podem estar a marca-lo como deles.

Querem criar laços

Os especialistas advertem que esta pode ser uma forma de os gatos dizerem que gostam de si. 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Adulteração de Bicicletas Elétricas pode ter consequências graves

Adulteração de Bicicletas Elétricas pode ter consequências graves

Bicicletas com assistência elétrica, também chamadas de bicicletas elétricas, equipadas com um motor elétrico auxiliar com uma potência nominal máxima contínua inferior ou igual a 250 W, cuja alimentação é interrompida, caso o ciclista cesse de pedalar, e reduzida progressivamente até ser interrompida antes de a velocidade atingir 25 km/h.

As Bicicletas Elétricas também estão autorizadas a ser equipados com um modo de assistência ao arranque para a propulsão do motor até 6km/h, para o qual não é necessário pedalar.

Se as Bicicletas Elétricas cumprirem estes requisitos, tal como definidos tanto no Regulamento (UE) 168/2013 como na norma Europeia harmonizada EN 15194:2017, são considerados bicicletas em termos da legislação relativa ao tráfego rodoviário nos Estados-Membros da UE.

Consequentemente, os proprietários das Bicicletas Elétricas não necessitam de qualquer seguro obrigatório de veículos a motor, chapa de matrícula ou carta de condução e estão autorizados a utilizar ciclovias – uma vantagem considerável.

É do interesse de todos manter este estatuto se os utilizadores da Bicicleta Elétrica quiserem usufruir dos mesmos direitos e liberdades que os outros ciclistas. A modificação não autorizada das Bicicletas Elétricas é ilegal e coloca esta situação em risco – e isso diz respeito a toda a indústria da bicicleta.

Em Portugal, não são do conhecimento da ABIMOTA casos de adulteração de Bicicletas Elétricas, no entanto aqui fica o alerta para esta situação que tem ocorrido noutros países e que pode ter consequências graves.

Aumentar a potência e/ou a velocidade máxima para além do limite com a ajuda de kits de adulteração, manipulando as configurações do motor ou proporcionando uma utilização fora de estrada desligando as configurações do motor (permitindo que a velocidade da bicicleta com assistência elétrica seja aumentada acima 25 km/h) resultará na passagem da Bicicleta Elétrica a veículo a motor, de acordo com o Regulamento (UE) 168/2013.[1]

Se a Bicicleta Elétrica se tornar um ciclomotor, aplicam-se requisitos diferentes. Na maioria dos Estados-Membros da UE, aplicam-se as seguintes regras ou orientações:


  • Sujeito à homologação europeia[2]
  • Sujeito à licença de exploração obrigatória (matrícula do veículo)
  • Sujeito à carta de condução obrigatória e, também à idade mínima de condução (a classe depende da velocidade máxima)[3]
  • Sujeito a seguro obrigatório
  • Capacete obrigatório (tipo de ciclomotor)
  • Não podem utilizar ciclovias

Deve ser apresentado comprovativo da resistência à fadiga para todos os componentes relevantes para a segurança (como quadro, forqueta da frente, espigão do selim, guiador e avanço)

As possíveis consequências legais para os utilizadores das Bicicletas Elétricas sujeitas a modificações não autorizadas variam de país para país, mas incluem geralmente:

Infrações administrativas e coimas

  • Ação criminal, precauções: em caso de repetição, a certidão de registo criminal do utilizador pode deixar de estar limpa (registo criminal)
  • Infração ao seguro obrigatório[4]
  • Consequências da infração penal podem incluir apreensão da carta de condução
  • Perda de cobertura de seguro (responsabilidade assumida pelo indivíduo)
  • Perda de responsabilidade por defeito de materiais pelo fabricante
  • Perda de garantia
  • Normalmente, responsabilidade parcial em caso de acidente     


  • As possíveis consequências legais para os retalhistas que fornecem as Bicicletas Elétricas com modificações ou kits não autorizados, ou kits que não respeitem os limites de potência ou de velocidade da Bicicleta Elétrica, incluem:


    • Auxílio e cumplicidade numa infração, participação numa infração administrativa
    • Retalhista responsável por danos pessoais e materiais
    • Perda de cobertura de seguro de responsabilidade civil
    • Os concessionários de bicicletas devem também estar cientes de que, ao contribuírem para modificações não autorizadas (“kitada”) estão a ir contra os regulamentos que regem as Bicicletas Elétricas e a sua utilização, e estão a contribuir para a propagação de adulterações não autorizadas. Por outras palavras, estão a colocar o mercado das bicicletas elétricas em risco.
    • Além disso, a adulteração de uma Bicicleta Elétrica põe em perigo a segurança do veículo, uma vez que uma Bicicleta Elétrica e os seus componentes, incluindo os travões e o quadro, não são concebidos tecnicamente para altas velocidades permanentes.

    • Estas intervenções colocam em risco o utilizador da Bicicleta Elétrica “kitada” e os outros. Outro perigo vem do facto que a utilização de kits ilegais e outros tipos de manipulação podem danificar o sistema do motor e a própria bicicleta.

    • Por conseguinte, a CONEBI (Confederação Europeia da Indústria das 2 Rodas) apela a uma utilização responsável, em conformidade com os regulamentos, e toma uma posição firme contra a modificação não autorizada das Bicicletas Elétricas, que ignora os requisitos regulamentares relevantes.

    • É importante que as bicicletas elétricas, com velocidade máxima para o apoio do motor de 25 km/h – continuem a ser classificados como bicicletas, com todos os direitos e obrigações associadas.

    • Todo o ecossistema do ciclismo deve proteger e preservar este estatuto para que os ciclistas possam continuar a desfrutar deste vento favorável.

    • A CONEBI (Confederação Europeia da Indústria das 2 Rodas), e os seus membros contribuíram para a inclusão explícita dos requisitos “anti-tuning” na norma europeia para as Bicicletas Elétricas (EN 15194: 2017) e regozijam-se por ver que os fabricantes de baterias e sistemas estão a trabalhar continuamente para atualizar as medidas anti-adulteração.

    • [1] As Bicicletas Elétricas equipadas com modo de assistência no arranque acima de 6km/h ou bicicletas com assistência elétrica equipadas com motor que possa impulsionar o veículo acima de 6 km/h sem pedalar, são veículos a motor.
    • [2] Regulamento (UE) n.o 168/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho de 15 de janeiro de 2013 relativo à homologação e fiscalização do mercado dos veículos de duas ou três rodas e dos quadriciclos
    • [3] Diretiva Europeia relativa à carta de condução 2006/126/CE
    • [4]  Diretiva Europeia 2009/103/CE relativa ao seguro de responsabilidade civil que resulta da circulação de veículos automóveis e à fiscalização do cumprimento da obrigação de segurar esta responsabilidade

    Porque é que estamos cada vez mais gordos ?

    Hoje assinala-se o Dia Nacional de Luta contra a Obesidade Estudos mostram que a obesidade é mais passível de preconceito e discriminação do...