quarta-feira, 1 de outubro de 2025

“Quando pergunto às pessoas se preferiam ter cancro ou demência, respondem ‘cancro’”

 

“Quando pergunto às pessoas se preferiam ter cancro ou demência, respondem ‘cancro’”


Essa frase foi dita pela neurocientista Luísa Lopes, da Fundação GIMM e da Faculdade de Medicina de Lisboa, numa entrevista recente à Visão. 


Ela reflete uma percepção comum e inquietante: muitas pessoas têm mais medo da perda de memória e da deterioração cognitiva do que da própria morte. 

O cancro, apesar de grave, é frequentemente associado a possibilidades de tratamento, luta e até cura. 

Já a demência é vista como uma erosão lenta da identidade, da autonomia e das relações.


Essa preferência não é apenas emocional


Ela também se relaciona com o estigma social e o impacto profundo que a demência tem na qualidade de vida. 


Estudos mostram que pacientes com demência muitas vezes recebem menos cuidados oncológicos quando têm também cancro, o que levanta questões éticas e médicas sobre como tratamos essas doenças em conjunto.

Curiosamente, há evidências científicas de uma relação inversa entre cancro e Alzheimer: pessoas com histórico de cancro têm menor probabilidade de desenvolver demência, e vice-versa. 

Isso tem intrigado pesquisadores e pode abrir caminhos para novas abordagens terapêuticas.


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