quarta-feira, 29 de novembro de 2023

A diabetes e a Fast-Food

 


A diabetes e a Fast-Food


Quem mora nos grandes centros urbanos não escapa da possibilidade de encontrar um restaurante do tipo fast-food bem próximo de sua casa. 


Às vezes até mais de um estão em nossas ruas, formando um corredor de comida ultraprocessada, e suas propagandas nos bombardeiam todos os dias. 

Hoje em dia, com a tecnologia dos aplicativos de delivery na palma de nossas mãos, fica ainda mais difícil resistir quando a fome bate e tem um hambúrguer convidativo a minutos de nossa casa. Já sabemos que comer em fast-foods compromete nossa saúde, mas recentemente um estudo aumentou o alerta sobre esse tipo de alimentação.

Essa pesquisa recente, feito nos Estados Unidos e publicado na revista Jama Network Open em outubro, analisou veteranos americanos (mais de 4 milhões) por aproximadamente 5 anos.

 Essas pessoas (em sua maioria homens brancos com média de 59 anos) viviam em várias partes do país, em diferentes tipos de bairro, urbanos e rurais, onde algumas pessoas tinham mais acesso a supermercados e mercearias, e outras em ambientes onde a maior oferta era de fast-foods.

A análise sugere que a disponibilidade de restaurantes fast-food estava associada ao aumento do risco de diabetes tipo 2, e em ambientes suburbanos e rurais, a disponibilidade de supermercados teve uma associação inversa. 

Durante o estudo, 13% dos participantes foram diagnosticados com diabetes tipo 2, e foi percebido que quanto mais próximos os participantes moravam de restaurantes fast-food, maiores eram as chances de que desenvolvessem diabetes. 

A conclusão do artigo sugere que um controle na oferta desses tipos de restaurante seja estudado.

Em grandes centros urbanos e com o ritmo de vida acelerado que vivemos, é muito comum ceder à ideia de uma comida rápida e fácil. Portanto, cuide-se! 

Existem várias formas de criar uma rotina onde cozinhar ou comer de maneira saudável seja prático e não gaste tanto o seu tempo.






quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Melhore a sua qualidade de vida com estas dicas

 


Melhore a sua qualidade de vida com estas dicas 



Manter e/ou adotar hábitos de vida saudável é essencial para melhorar a qualidade de vida, contribuindo para um impacto positivo na saúde física e mental. 


Desde a prevenção de doenças e promoção do bem-estar até à redução do risco de morte prematura, as vantagens são inúmeras. 

Assim sendo, se deseja melhorar a sua qualidade de vida, mas não sabe por onde começar, não se preocupe.


Tenha uma boa alimentação: 

Ter uma alimentação equilibrada é fundamental para uma vida mais saudável. 

Aliás, a DGS estima que, entre 2020 e 2050, o excesso de peso e as doenças associadas possam contribuir para uma diminuição da esperança média de vida em 2,2 anos. 

Ou seja, tudo o que comemos tem impacto na nossa saúde, por isso, devemos evitar alimentos processados e apostar em alimentos mais naturais e o menos embalados possível, ricos em minerais, fibras e vitaminas. 

E, no meio de tudo isto, não se esqueça de beber água e evitar todo o tipo de refrigerantes.



Faça exercício regularmente:


A atividade física regular é essencial para manter um corpo saudável. 

Entre as muitas opções possíveis, o surf tem-se destacado nos últimos anos e estima-se que haja 23 milhões de praticantes em todo o mundo.

 A modalidade contribui para o bem-estar, estimula o sistema imunitário, equilibra os níveis de serotonina e contribui para a redução do stress, além de promover um contacto próximo com a natureza, sendo que Portugal é um país particularmente propício para a prática do surf.



Tenha um sono de qualidade: 


O sono é muitas vezes descurado, mas uma boa noite de sono é essencial para uma boa qualidade de vida. Mais do que a quantidade de horas que dormimos, o que é realmente importante é a qualidade do sono, que ajuda na recuperação do corpo e da mente, dando-nos energia para enfrentar um novo dia.


Evite maus hábitos:


Evite coisas que são prejudiciais à saúde como é o caso do tabaco, do álcool e do açúcar. 


Faça check-ups regulares:

 Ir ao médico regularmente é muito importante para garantir que está tudo bem consigo e que está no caminho certo para uma vida saudável. 

Por isso mesmo, faça check-ups médicos e rastreios regulares e siga as orientações do seu médico.


Tire tempo para si: 

Aproveite para estar na sua companhia, sem se preocupar ou pensar em algo.

 Vá passear, apanhar ar puro e luz solar, leia um livro ou aproveite para tratar de si. 

Tirar tempo para estarmos connosco é essencial e irá, certamente, sentir-se melhor.


Lembrar de ser alegre e feliz a cada dia: 

Evite ambientes de stress, pessoas mais negativas e faça por melhorar a sua vida.







domingo, 16 de julho de 2023

Alzheimer - “Esta é uma era bastante emocionante: podemos ter a cura nos próximos anos”

 


“Esta é uma era bastante emocionante: podemos ter a cura nos próximos anos”



O que se pensava que era a causa, agora pensa-se que será a consequência de algo que começa muito antes.



O que boa parte da comunidade científica pensava que sabia sobre o Alzheimer, afinal, não estava correcto.

O que os cientistas imaginavam ser a causa, parece agora uma consequência de um processo que começa muito antes.


A Globo deixa a questão:


 O que é determinante para o surgimento do Alzheimer: a genética ou o nosso estilo de vida?

Primeiro, a análise deixa um trio de dicas essenciais para evitar a doença: actividade física, alimentação saudável, controle do colesterol.

Em relação ao desenvolvimento da doença, numa primeira fase há alterações de memória, de personalidade e das habilidades visuais e espaciais.

Depois podem surgir agitação, insónia, dificuldades na fala e em cumprir tarefas simples e em coordenar movimentos.

Na terceira fase, a deficiência motora agrava-se, a pessoa não consegue falar, nem engolir, e nunca mais sai da cama.


Cura está próxima?


Como se sabe, não há cura para o Alzheimer. 

Mas Cláudia Suemoto, professora de Geriatria, está confiante: 

“Estamos a viver uma era bastante emocionante e com grande promessa de, talvez, ter a cura nos próximos anos“.

Entre tantos estudos (e tantos investimentos), destacaram-se as conclusões de uma análise profunda liderada por John Hardy, professor e investigador.

Hardy defende – numa teoria aceite pela generalidade dos especialistas – que a grande maioria dos pacientes de Alzheimer tem o cérebro envolvido por placas de uma proteína chamada beta-amiloide.

Essas placas vão tomando conta do espaço e impedem a passagem dos impulsos nervosos de um neurónio para o outro.

Isso provoca uma espécie de curto-circuito no sistema nervoso central (os neurónios são as células mais importantes do cérebro)

Mesmo após a descoberta da mutação no DNA que causa esse acumular da proteína beta-amiloide, faltam esclarecimentos sobre as causas do Alzheimer. 

E a descoberta de uma cura está a demorar “muito mais do que imaginava”, admitiu o autor do estudo.

Numa doença complexa, complicada de combater, a grande maioria dos novos remédios criados para combater o Alzheimer ataca justamente as placas.


Mas há um entrave: ou não eliminam os sintomas, ou só os aliviam parcialmente.


É preciso descobrir mais. 

E, nesse contexto, já se verificou que esse acumular de placas no cérebro é só um dos factores da doença.

Outros estudos centram-se nas células de defesa, as micróglias – funcionam como aspiradores de pó para tirar a sujeira do cérebro.

Outros estudos recentes centram-se na proteína Tau, que cria “emaranhados” dentro dos neurónios.

Voltando à cura… é complicado apontar uma data exacta.




sexta-feira, 14 de julho de 2023

Prevenindo infecções de feridas cirúrgicas

 


Prevenindo infecções de feridas cirúrgicas


Até um em 20 pacientes submetidos a cirurgia irá desenvolver infecção de sítio cirúrgico (SSI)1, portanto, é vital proteger as feridas cirúrgicas no pós-operatório


A SSI e outras complicações cutâneas podem interferir com o processo de cicatrização normal – levando a hospitalização prolongada e ainda à necessidade de outra cirurgia 2 3  – assim como dor e desconforto para os pacientes .


Fatores de risco de SSI relacionados às coberturas


As feridas cirúrgicas, assim como outras feridas, são um ambiente ideal para patógenos. Logo que o paciente deixa o centro cirúrgico, uma série de fatores relacionados ao uso de coberturas de ferida pode aumentar o risco de infecção da ferida.

As trocas de coberturas estão associadas ao risco de infecção: quantas mais vezes as coberturas forem trocadas, mais exposta estará a ferida à contaminação .

Um gerenciamento deficiente do exsudato é também um fator de risco. Os exsudatos das feridas contêm material originário de microrganismos contaminantes .

Se não forem gerenciados de modo eficaz, existe um maior risco de resultarem em lesões relacionadas à umidade (ou seja, maceração) e contaminação bacteriana da ferida, em particular se houver vazamento para fora da cobertura .

Os danos à pele ao redor da ferida também estão associados à infecção. Por exemplo, as fitas adesivas que são usadas para fixar coberturas tradicionais estão associadas ao desenvolvimento de bolhas .

 Quando as bolhas arrebentam, existe risco acrescido de infecção .


Prevenindo a infecção de feridas cirúrgicas


Fornecemos aos profissionais de saúde o conhecimento das melhores práticas e apoio especializado para ajudá-los a reduzir o risco de infecções de sítio cirúrgico (SSI).


Minimizando a frequência de troca de coberturas


Os especialistas estão de acordo de que, idealmente, as coberturas de feridas devem ser deixadas colocadas tanto tempo quanto possível – pelo menos, sete dias após a cirurgia – contanto que não haja sinais de secreção excessiva ou infecção excessiva da ferida . 

Nós acreditamos que o risco de contaminação da ferida a partir do meio ambiente externo possa ser reduzido, mantendo um mínimo de número de trocas de cobertura.

Ao trocar as coberturas com menos frequência, poderá ajudar a reduzir o risco de trauma da ferida e periferida e de a pele ganhar bolhas  .


Escolhendo entre as coberturas de feridas


A cobertura ideal da ferida deve manter um ambiente tépido, úmido para a cicatrização – e gerenciar o exsudato de modo eficaz para que a cobertura possa ser deixada na ferida tanto tempo quanto possível  .

Para proteger a área de periferida e prevenir a formação de bolhas na pele, a cobertura não deve aderir à ferida e, sim, delicadamente à pele ao redor. 

Deve ser fácil de aplicar e de remover, assim como deve ser flexível  .





Porque é que estamos cada vez mais gordos ?

Hoje assinala-se o Dia Nacional de Luta contra a Obesidade Estudos mostram que a obesidade é mais passível de preconceito e discriminação do...